sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O pós-operatório da cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é uma das formas de maior sucesso para combater os casos de obesidade mórbida. Mas tem um período pós-operatório rígido, em que o paciente deve seguir todas as orientações à risca. Uma operação é coisa séria, falta de cuidado na recuperação pode ter problemas graves.

O primeiro passo é traçar junto com uma nutricionista uma dieta apropriada para o paciente, atendendo às suas necessidades orgânicas diárias. Também é importante a presença de um profissional da Psicologia, pois a pessoa tem que enfrentar uma mudança brusca em seus hábitos, o que pode respingar nas relações sociais e na parte emocional.

Seguir o plano de alimentação traçado é imprescindível. O estômago está extremamente sensível neste momento e qualquer coisa pode afetá-lo seriamente. Da mesma forma, evite alimentos sólidos, enquanto o médico não autorizar, mantenha a dieta de líquidos rigorosamente. Dê tempo para o organismo se fortalecer.

Alguns sintomas devem ser sempre investigados. Se o paciente apresentar febre, deve procurar o médico para saber o que está ocorrendo. Da mesma forma quem vomita muito, não consegue comer nada sólido – após a liberação do especialista – não pode achar que isso é normal. A falta de uma digestão correta e completa leva a graves casos de desnutrição, com repercussão imediata ou futura sobre a saúde.

É importante também não mexer no dreno instalado, pois é o mecanismo de monitorar o estomago reduzido diagnosticando complicações precoces. Se ele sair do lugar, corra para o hospital imediatamente. Não tente arrumar as coisas por conta própria, isso pode gerar um retardo no diagnostico de as coisas não estão indo bem.

Esses são apenas alguns pontos que devem ser lembrados para evitar que mais pacientes tenham de voltar para o hospital por causa de descuidos tão simples. Caso sinta que há algo errado, nunca deixar de consultar o médico, seja sério ou não. Ele está lá para ajudar, sempre e é o melhor amigo nessas horas.

Fonte: http://www.paranashop.com.br

domingo, 11 de outubro de 2009

Redução de estômago é método eficiente para tratar a obesidade

Cirurgia de redução de estômago é método eficiente para tratar obesidade A obesidade é classificada como a segunda causa de morte no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2015 teremos aproximadamente 2,3 bilhões de adultos acima do peso e 70 milhões com distúrbio alimentar.

Hoje em dia, uma grande parte da população mundial enfrenta problemas de saúde decorrentes da incapacidade de perder peso. Quando se sofre de obesidade surgem problemas como hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, câncer de mama, câncer colorretal, artrite, além de uma longa lista de doenças que tornam a vida bem mais difícil.

Segundo um artigo da Organização Panamericana de Saúde publicado na edição de maio de 2003 do Pan American Journal of Public Health, na América Latina, quase 30% dos adultos são obesos. Nos Estados Unidos, 65% da população norte-americana está acima do peso e 34% é considerada obesa. A cada ano, são gastos 33 trilhões de dólares em produtos específicos para a redução de peso.

A equipe de especialistas em cirurgia bariátrica (redução de estômago) da Clínica Mayo em Jacksonville, Flórida, ajudou diversas pessoas que sofriam de obesidade extrema, conquistando excelentes resultados, em que 70% dos pacientes mantiveram um peso baixo a longo prazo. O doutor Scott Lynch, especialista bariátrico da Clínica Mayo em Jacksonville, Flórida, fala a seguir sobre esse tipo de cirurgia para a redução de peso.

Quem pode candidatar-se a uma cirurgia bariátrica para perder peso?
A obesidade é definida como a acumulação de gordura que resulta na deterioração das funções do organismo, levando, muitas vezes, à morte. A maior parte das pessoas que se submete a uma cirurgia bariátrica sofre de obesidade mórbida, o que, na maioria dos casos, significa um índice de massa corporal de 40 ou mais, ou superior a 35, com outros problemas de saúde como diabetes, apnéia do sono ou doença cardíaca, o que os coloca dentro de um maior risco de morte prematura.

O que leva alguém a passar do excesso de peso à obesidade?
Cada caso é um caso. Uma pessoa é considerada obesa se seu índice de massa corporal (IMC) é superior a 30. Por exemplo, se um indivíduo tem uma estatura de 1,70 m e pesa cerca de 87 quilos, seu IMC é de 30,1 e sua situação é de excesso de peso. O IMC é um índice individual, baseado no peso e na estatura, que permite calcular a gordura corporal e os riscos possíveis à saúde. Quem apresenta um IMC de 25 a 29 é considerado com excesso de peso; com um IMC de 30 ou mais é considerado obeso. Calcular o IMC é bem simples, e na internet podem ser encontradas muitas formas de calculá-lo gratuitamente. Basta dividir o peso da pessoa pela sua estatura em metros ao quadrado. IMC = (87 kg ÷ 1,70 ÷ 1,70 = IMC de 30,1). No entanto, o risco de cada paciente nem sempre é estimado de forma exata pelo IMC.

Quando a obesidade pode levar à morte?
Há uma relação direta entre a taxa de mortalidade e o IMC. As condições de risco mais comuns para as pessoas obesas são os problemas cardiovasculares e o diabetes. Mas a obesidade complica muitas outras situações e restringe opções de tratamento em muitos casos. Depois de perder peso, as taxas de mortalidade se reduzem a níveis quase idênticos aos de pessoas com IMC normal.

Que outros tratamentos estão disponíveis para reduzir o peso por questões de saúde?
Dieta, exercício, mudança de hábitos, substituição de alimentos sólidos por líquidos e medicação, dependendo das necessidades da pessoa e da urgência na perda de peso para evitar problemas de saúde sérios.

Como os médicos decidem sobre qual tratamento é o melhor e quando recomendar a cirurgia?
Depois de uma avaliação exaustiva, o primeiro passo para lidar com o problema é geralmente a mudança de dieta aliada à prescrição de exercícios. Um princípio essencial de nossa abordagem é a mudança de hábitos, para a qual nossa equipe de médicos, nutricionistas e de psicólogos clínicos ajuda os pacientes a determinar metas razoáveis, a aprender a se autocontrolar e a lidar com estados de ânimo negativos e estresse.

Se essa abordagem do problema não é suficiente, então recomendamos medicamentos para diminuir o apetite ou para tratar alterações de humor, dependendo das necessidades de cada pessoa. Se um paciente precisa de um tratamento médico intensivo, podemos oferecer-lhe um programa de substituição de alimentos sólidos por líquidos, com supervisão médica, para perda rápida de peso.

Como se realiza a cirurgia bariátrica?
Dependendo das necessidades de cada pessoa, os cirurgiões aplicam a técnica do bypass gástrico ou a técnica da banda gástrica ajustável.

Com o bypass gástrico em Y de Roux, o tamanho do estômago é reduzido, criando uma bolsa muito pequena (similar ao tamanho de um ovo) na parte superior do estômago. A nova disposição dos intestinos forma um "Y"; daí o nome "Y de Roux". Roux foi o primeiro cirurgião que realizou uma cirurgia gastrointestinal, que tem como resultado um desvio dos intestinos em forma de "Y". O procedimento se denomina ¿derivação gástrica¿, ou bypass gástrico porque com ele se cria um desvio para enviar parte dos alimentos diretamente ao intestino, sem passar pelo estômago.

Com a técnica de banda LAP ou banda gástrica ajustável na cirurgia laparoscópica cria-se também uma bolsa na parte superior do estômago. Uma faixa inflável é colocada ao redor da parte superior do estômago. A faixa é conectada a um pequeno reservatório sob a pele do paciente. A faixa vai se ajustando gradualmente por meio do reservatório durante os vários meses seguintes à operação, para dividir o estômago em dois compartimentos; uma bolsa pequena em cima e uma bolsa maior embaixo.

Como é a preparação do paciente para a cirurgia?
Cada paciente passa por uma avaliação médica, nutricional e psicológica completa para determinar se é um bom candidato para a cirurgia bariátrica e o que é necessário para ajudá-lo a maximizar os benefícios da cirurgia. Depois da avaliação, uma equipe do Centro Bariátrico se reúne com o paciente para discutir os requisitos pré-cirúrgicos e programar visitas periódicas para ajudá-lo a alcançar metas definidas. Além disso, para estar apto a uma cirurgia de derivação gástrica, um paciente deve ter um IMC inferior a 55, e para estar apto para a técnica com banda gástrica ajustável, deve pesar menos de 230 quilos. Depois de cumprir os requisitos, o paciente deve se reunir com um nutricionista para planejar as mudanças em sua dieta depois da operação.

Quais são os procedimentos pós-operatórios?
Depois da cirurgia, os pacientes começam a tomar suplementos alimentares e vão avançando lentamente na dieta, da ingestão de líquidos a uma dieta normal no período de dois meses, de acordo com o que estabelecer o nutricionista. Alguns pacientes avançam mais rápido e outros mais lentamente. Um mês depois, eles se reúnem com o cirurgião e com o nutricionista.

Em dois meses, o paciente se encontra com o médico bariatra e com o nutricionista. Depois, deve voltar a consultar-se com o médico bariatra e com o nutricionista nos 6 e 12 meses de pós-operatório.

Para aqueles que receberam a banda gástrica, a consulta com o bariatra e com o nutricionista é mensal durante um ano. No decorrer dessas visitas, todos os pacientes se submetem a exames para descartar possíveis complicações e para confirmar a adesão ao tratamento dietético. Os encontros adicionais podem ser programados segundo as necessidades de cada pessoa.

Fonte: Terra saúde

Reportagem RNTV - Dia Mundial de Combate a obesidade

Conforme prometido a reportagem gravada no Parque da Dunas, sobre a 1ª Caminhada de concientização sobre a obesidade.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Breve: reportagem do RN TV sobre o dia de combate a obesidade!

Pessoal, estou editando e em breve estarei postando a reportagem que foi ao ar hoje dia 09/10/2009.

Saiu o site do Baros - Grupo de Obesidade.

Visite para maiores informações o site da equipe do Baros, clicando nas imagens abaixo.




Dia Internacional de Combate a Obesidade

O Dia Internacional de Combate à Obesidade, tem como objetivo incentivar as pessoas a terem uma alimentação saudável, prevenindo doenças, como a obesidade e doenças relacionadas, pois a cada ano que passa aumenta mais o número de pessoas obesas.

Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar 2002-2003 (POF), a obesidade afeta 8,9% dos homens adultos e 13,1% das mulheres adultas.


A prevalência do excesso de peso e da obesidade na população adulta brasileira chega a 40% e nos mostra que este problema alcança grande expressão em todas as regiões do país, no meio urbano e rural e em todas as classes sociais.
“O Dia Internacional de Combate à Obesidade, tem como objetivo incentivar as pessoas a terem uma alimentação saudável”


No período de 1989 a 1997 houve um aumento de 4,1% para 13,9% em crianças e adolescentes brasileiros de 6 a 18 anos com excesso de peso.

Mas será que existe um vilão que faz com que estes números aumentem a cada ano? A obesidade pode acontecer a partir de fatores genéticos, fisiológicos, mas principalmente devido ao sedentarismo, alimentação inadequada e problemas emocionais.

Ressaltando em especial à alimentação, podemos destacar que as pessoas estão cada vez mais se alimentando de forma errônea, desbalanceada. Com a correria do dia a dia, as pessoas procuram cada vez mais por praticidade e não por qualidade, consumindo muitos alimentos industrializados e prejudicando a sua própria saúde.

A mídia, as propagandas influenciam de uma certa forma as pessoas, contribuindo para uma cultura alimentar do que é prazeroso e não do que é saudável.

Alguns estudos nos mostram que crianças e adolescentes ficam de 3 a 4 horas diárias em frente da TV, tempo suficiente para o incentivo ao consumo de alimentos industrializados, além de contribuir para o sedentarismo.

Talvez estes sejam os possíveis motivos que contribuem para que a obesidade esteja se tornando realmente um problema de saúde pública.

Não podemos esquecer, que a pessoa obesa está sujeita a adquirir outras doenças, como a síndrome metabólica, que é o conjunto de três ou mais doenças associadas, como resistência à insulina, hipertensão arterial, intolerância à glicose, colesterol elevado, redução do HDL (colesterol bom) e aumento do LDL (colesterol ruim).

Por estes dados apresentados, que todos devem começar já a mudar o estilo de vida que até hoje estão levando.

Diga não ao sedentarismo. Pratique atividade física regularmente, aumente o consumo de frutas, verduras e legumes. Diminua o consumo de gorduras, frituras em geral, doces, refrigerantes, produtos industrializados, etc. E o mais importante, coma na quantidade certa.

Comece você mesmo a modificar os seus hábitos alimentares, incentive as pessoas a sua volta, dessa forma você estará contribuindo para um país mais saudável!

Fonte: Cyberdiet.com.br